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sábado, 26 de abril de 2014

Festa da Divina Misericórdia


A Festa da Divina Misericórdia que ocorre no primeiro domingo depois da Páscoa, foi estabelecida oficialmente como festa universal pelo  Papa João Paulo II. 


"Por todo o mundo, o segundo Domingo da Páscoa irá receber o nome de Domingo da Divina Misericórdia, um convite perene para os cristãos do mundo enfrentarem, com confiança na divina benevolência, as dificuldades e desafios que a humanidade irá experimentar nos anos que virão"(Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, Decreto de 23 de Maio de 2000).

Encontra suas origens em Santa Maria Faustina Kowalska, que na década de 30 obteve de Jesus, revelações acêrca da instituição dessa festa no seio da Igreja, bem como profecias e manifestações que o próprio Cristo mandou que as escrevesse e retransmitisse à humanidade. Foi Jesus quem pediu a instituição da festa da Divina Misericórdia a Santa Faustina. Jesus se refere a ela 14 vezes, expressando o imenso desejo do Seu Coração Misericordioso de distribuir, neste dia, as Suas graças.

"Nenhuma alma terá justificação, enquanto não se dirigir, com confiança, à Minha misericórdia. E é por isso que o primeiro domingo depois da Páscoa deve ser a Festa da Misericórdia” (Diário, 570).

"Neste dia, estão abertas as entranhas da Minha misericórdia. Derramo todo um mar de graças sobre as almas que se aproximam da fonte da Minha misericórdia; a alma que se confessar e comungar alcançará o perdão total das culpas e castigos; nesse dia estão abertas todas as comportas Divinas, pelas quais fluem as graças; 

"Que nenhuma alma tenha medo de se aproximar de mim, ainda que seus pecados sejam como escarlate. A minha misericórdia é tão grande que por toda a eternidade não a aprofundará nenhuma mente, nem humana, nem angélica. Tudo que existe saiu das entranhas da minha misericórdia" (Diário, 699).

"Dize à humanidade que sofre que se aproxime do meu coração misericordioso, e eu a cumularei de paz (Diário 1074)

Irmã Faustina era polonesa, natural da vila de Glogowiec, perto de Lodz, a terceira de uma prole de dez filhos. Aos vinte anos entrou para a Congregação de Nossa Senhora da Misericórdia, cujas irmãs se dedicavam à assistência de moças desvalidas ou em perigo de seguir o mau caminho. Em 1934, por indicação de seu diretor espiritual, iniciou um diário que intitulou "A divina misericórdia em minh'alma". A narração pormenorizada de profundas revelações e de experiências espirituais extraordinárias revela o modo pelo qual Nosso Senhor deseja incumbi-la de uma missão particularíssima - ou seja - a de relançar no mundo a  mensagem da sua misericórdia unida a novas formas de culto quais sejam uma imagem e uma festa comemorativa. 

A missão da irmã Faustina iniciou-se em 1931, quando o misericordioso Salvador lhe aparecer em característica visão: Ela vira de fato Jesus envolto em uma túnica branca. Tinha a mão direita alçada no ato de abençoar, enquanto a esquerda pousava no peito, onde a túnica levemente aberta deixava sair dois grandes raios, um vermelho e outro pálido. A irmã fixou em silêncio o olhar surpreso no Senhor: a sua alma, de início espantada, sentia progressivamente exultante felicidade. Disse-lhe Jesus: 

"Pinta uma imagem de acordo com o modelo que vês com a inscrição embaixo: Jesus, eu confio em Vós! Desejo que esta imagem seja venerada primeiro na vossa capela e depois no mundo inteiro. 

"Prometo que a alma que venerar esta imagem não perecerá. Prometo também a vitória sobre os inimigos já nesta terra mas especialmente na hora da morte. Eu mesmo a defenderei com a minha própria glória."

"Ofereço aos homens um recipiente com o qual deverá vir buscar graças na fonte da misericórdia. O recipiente é esta própria imagem com a inscrição: Jesus, eu confio em Vós!"

A pedido de seu diretor espiritual, irmã Faustina perguntou ao Senhor qual era o significado dos dois raios que tanto se destacavam na imagem: 

"Os dois raios representam o sangue e a água. O raio pálido representa a água que justifica as almas, o vermelho representa o sangue, vida das almas. Ambos os raios saíram das entranhas da minha misericórdia quando na cruz, o meu coração agonizante na morte foi aberto com a lança". 

"Estes raios defendem as almas da ira do meu Pai. Feliz aquele que viver sob a proteção deles, porque não será atingido pelo braço da justiça de Deus." 

Em outras ocasiões, Jesus voltou a falar sobre a imagem: 

"O meu olhar naquela imagem é igual ao meu olhar na Cruz"

"Mediante esta imagem concederei muitas graças às almas; ela deve recorrer às exigências da minha misericórdia, pois que a fé, mesmo se fortíssima, nada adiantará sem as obras".

"Não na beleza da cor, nem na habilidade do artista, mas na minha graça está o valor desta imagem"

TRÊS HORAS DA TARDE: HORA DA MISERICÓRDIA

"Às três da tarde, implora à minha misericórdia, especialmente pelos pecadores e, ao menos por um breve tempo, reflete sobre a minha Paixão, sobretudo sobre o abandono em que me encontrei no momento da minha agonia. Esta é uma hora de grande misericórdia para o mundo inteiro. Nesta hora não negarei nada a alguma que me pedir em nome da minha Paixão. (n. 59)

"Todas as vezes que ouvires soar três horas da tarde, mergulhe toda na minha misericórdia, adorando-a e glorificando-a. Invoca a sua onipotência para o mundo inteiro, especialmente para os pobres pecadores porque é nessa hora que estará largamente aberta para cada alma. Naquela hora obterás tudo para ti e para os outros. Naquela hora o mundo inteiro recebeu uma grande graça: A misericórdia venceu a justiça.

"Procura nessa hora realizar a Via Sacra, se os teus deveres não te impedirem. Se não for possível vai um momento à capela e venera o meu Coração cheio de misericórdia no Santíssimo Sacramento. Se não puderes ir à capela, recolhe-te um momento em oração no lugar onde te encontrares. 

Eis uma invocação que se pode dizer às três horas da tarde e que Irmã Faustina repetia freqüentemente durante o dia, para renovar a sua consagração à Divina Misericórdia: 

"Ó Sangue e Água que jorras do Coração de Jesus como fonte de misericórdia para nós, confio em Vós".





Confirmado: Bento XVI concelebrará Missa de canonização

O Papa emérito Bento XVI concelebrará com o Papa Francisco a Missa de canonização dos Papas João XXIII e João Paulo II, neste domingo, 27, na Praça São Pedro. A informação foi confirmada pelo Diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, padre Federico Lombardi, no início da última coletiva realizada neste sábado, 26, véspera desse evento.

“O Papa emérito Bento XVI aceitou o convite e comunicou ao Papa Francisco que estará presente na celebração, na manhã deste domingo, e que concelebrará, ou seja, será também concelebrante. Isso não quer dizer que estará no altar”, destacou o porta-voz vaticano.

Segundo padre Federico, estarão presentes no altar os cardeais Angelo Sodano, Giovanni Battista Re, Stanislaw Dziwisz, e Agostino Vallini, e também o bispo de Bérgamo.

“O Papa emérito estará com os cardeais e bispos à esquerda do adro e estaremos todos felizes de contar com a sua presença”, concluiu adre Lombardi.


Canonização de João Paulo II e João XXIII


João Paulo II e João XXIII

 A cerimônia de canonização de João Paulo II e João XXIII,  será celebrada neste domingo(27/04) a partir de 10h a.m. (hora local) na Praça de São Pedro do Vaticano, seguirá um rito simplificado e contará com as relíquias de sangue e pele de João Paulo II e João XXIII, respectivamente.

Antes da missa em latim, haverá a oração do terço da Divina Misericórdia que se recita utilizando o terço e também haverá cantos interpretados pelos coros de Roma, Bérgamo, Cracóvia e o coro oficial da Capela Sistina.

O ato começa com o canto da Ladainha dos Santos e, depois, o Prefeito da Congregação para as Causas dos Santos, o Cardeal Angelo Amato, faz três pedidos ao Pontífice para que inscreva os beatos –neste caso, João Paulo II e João XXIII– no livro dos Santos. Primeiro o pede com "grande força", mais uma vez com "maior força" e, por último, com "grandíssima força".

Continuando, o Santo Padre exercerá toda a sua autoridade como cabeça da Igreja universal através de uma oração: "Em honra da Santíssima Trindade, para exaltação da fé católica e incremento da vida cristã, com a autoridade de nosso Senhor Jesus Cristo, dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo e a nossa, após ter longamente refletido, invocado várias vezes o auxílio divino e escutado o parecer dos nossos irmãos no episcopado, declaramos e definimos como Santos os Beatos João XXIII e João Paulo II".

Francisco continuará dizendo que serão inscritos no livro dos Santos e que fica estabelecido que sejam venerados por toda a Igreja. E concluirá: "Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo".

Depois, serão levados até o altar os relicários que contêm as relíquias dos Santos, uma ampola de sangue no caso de João Paulo II e um pedaço de pele que saiu durante a exumação, no caso de João XXIII. Concretamente, a relíquia de Roncalli a levarão familiares do santo, entre eles, seu sobrinho, enquanto que a do Papa Wojtyla será levada por pessoas próximas a ele, provavelmente por aquelas sobre as quais obrou o milagre.

Depois da procissão, o Cardeal Amato mostrará seu agradecimento ao Papa Francisco pela canonização, será cantado o Glória e se escutarão as leituras correspondentes ao segundo domingo de Páscoa. Além disso, devido à solenidade da celebração, o Evangelho será cantado em latim e grego.

Também serão lidas cinco preces, a primeira delas em espanhol –para que a beleza da vida nova resplandeça sempre na Igreja e que todos os homens reconheçam nela a Jesus ressuscitado e vivo–. A esta, seguirão as preces em árabe, inglês, chinês e francês, nas quais se pede pelos homens da cultura, da ciência e do governo.

Além disso, na prece eucarística se escutará pela primeira vez os nomes dos papas como São João Paulo II e São João XXIII. A cerimônia durará aproximadamente duas horas e terminará com a oração do Regina Caeli, oração Mariana típica do tempo de Páscoa.

As imagens dos futuros Santos que se colocarão durante a cerimônia serão as mesmas que se utilizaram para a beatificação. Os dias que se atribuirão para a veneração serão 11 de outubro para João XXIII e 22 de outubro para João Paulo II.





Fonte

quinta-feira, 17 de abril de 2014

Eucaristia: Sacramento do amor


A celebração da Semana Santa encontra seu ápice no Tríduo Pascal, que compreende a Quinta-feira Santa, a sexta-feira da paixão e morte do Senhor e a solene Vigília Pascal, no sábado à noite. Esses três dias formam uma grande celebração da páscoa memorial da paixão, morte e ressurreição de Jesus.

A liturgia da Quinta-feira Santa nos fala do amor, com a cerimônia do Lava-pés, a proclamação do novo mandamento, a instituição do sacerdócio ministerial e a instituição da Eucaristia, em que Jesus se faz nosso alimento, dando-nos seu corpo e sangue. É a manifestação profunda do seu amor por nós, amor que foi até onde podia ir: "Como Ele amasse os seus amou-os até o fim".

A Eucaristia é o amor maior, que se exprime mediante tríplice exigência: do sacrifício, da presença e da comunhão. O amor exige sacrifício e a Eucaristia significa e realiza o sacrifício da cruz na forma de ceia pascal. Nos sinais do pão e do vinho, Jesus se oferece como Cordeiro imolado que tira o pecado do mundo: "Ele tomou o pão, deu graças, partiu-o e distribuiu a eles dizendo: isto é o meu Corpo que é dado por vós.

Fazei isto em memória de ' mim. E depois de comer, fez o mesmo com o cálice dizendo: Este cálice é a nova aliança em meu sangue, que é derramado por vós" (Lc 22,19-20). Pão dado, sangue derramado pela redenção do mundo. Eis aí o sacrifício como exigência do amor.

O amor, além do sacrifício, exige presença. A Eucaristia é a presença real do Senhor que faz dos sacrários de nossas Igrejas centro da vida e da oração dos fiéis.

A fé cristã vê no sacrário de nossas igrejas a morada do Senhor plantada ao lado da morada dos homens, não os deixando órfãos, fazendo-lhes companhia, partilhando com eles as alegrias e as tristezas da vida, ensinando-lhes o significado da verdadeira solidariedade: "Estarei ao lado de vocês como amigo todos os momentos da vida". Eis a presença, outra exigência do amor.

A Eucaristia, presença real do Amigo no tabernáculo de nossos templos, tem sido fonte da piedade popular como demonstra o hábito da visita ao Santíssimo e da adoração na Hora Santa. Impossível crer nessa presença e não acolhê-la nas situações concretas do dia-a-dia.

Vida eucarística é vida solidária com os pobres e necessitados. Não posso esquecer a corajosa expressão de Madre Teresa de Calcutá que, com a autoridade do seu impressionante testemunho de dedicação aos mais abandonados da sociedade, dizia: "A hora santa diante da Eucaristia deve nos conduzir até a hora santa diante dos pobres. Nossa Eucaristia é incompleta se não levar-nos ao serviço dos pobres por amor."

O amor não só exige sacrifício e presença, mas exige também comunhão. Na intimidade do diálogo da última Ceia, Jesus orou com este sentimento de comunhão com o Pai e com os seus discípulos: "Que todos sejam um, como tu, Pai, estás em mim e eu em ti... que eles estejam em nós" (Jo 17,20-21).

Jesus Eucarístico é o caminho que leva a esta comunhão ideal. Comer sua carne e beber seu sangue é identificar-se com Ele no modo de pensar, nos senti mentos e na conduta da vida. Todos que se identificam com Ele passam a ter a mesma identidade entre si: são chamados de irmãos seus e o são de verdade, não pelo sangue, mas pela fé. Eucaristia é vida partilhada com os irmãos. Eis a comunhão como exigência do amor.

Vida eucarística é amar como Jesus amou. Não é simplesmente amar na medida dos homens o que chamamos de filantropia. É amar na medida de Deus o que chamamos de caridade. A caridade nunca enxerga o outro na posição de inferioridade. É a capacidade de sair de si e colocar-se no lugar do outro com sentimento de compaixão, ou seja, de solidariedade com o sofrimento do outro. Caridade é ter com o outro uma relação de semelhança e reconhecer-se no lugar em que o outro se encontra...

Na morte redentora na cruz, Cristo realiza a suprema medida da caridade "dando sua vida" e amando seus inimigos no gesto do perdão: "Pai, perdoai-lhes pois eles não sabem o que fazem." A Eucaristia não deixa ficar esquecido no passado esse gesto, que é a prova maior do amor de Deus por nós. Para isso, deixa-nos o mandamento: "Façam isso em minha memória".

Caridade solidária é o gesto de descer até o necessitado para tirá-lo da sua miséria e trazê-lo de volta a sua dignidade. A Eucaristia é o gesto da caridade solidária de Deus pela humanidade. "Eu sou o Pão da vida que desceu do céu. Quem come deste Pão vencerá a morte e terá vida para sempre".


Dom Eduardo Koaik
Bispo Emérito de Piracicaba


quarta-feira, 2 de abril de 2014

Como se preparar para uma boa Confissão e uma boa Comunhão


SOBRE OS MANDAMENTOS DE DEUS


  • Primeiro Mandamento: "Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todas as tuas forças" (Dt 6,5)
Duvidei da existência de Deus? Acreditei apenas num ser supremo? Reneguei ou abandonei a minha fé? Pensei ou afirmei que todas as religiões são boas? Procurei aprender a minha religião? Rezei todos os dias? Li livros ou revistas imorais, escritos ou jornais contrários à fé e aos bons costumes? Conservei estes escritos comigo? Emprestei-os a outros? Assisti a programas de TV ou fimes contrários à fé e aos bons costumes? Zombei da religião ou de seus ministros? Desconfiei da Misericórdia de Deus? Queixei-me de Sua Providência na doença, na pobreza e nos sofrimentos? Deixei de fazer, por muito tempo, os atos de fé, de esperança e de amor? Zombei das coisas santas? Revoltei-me contra Deus? Frequentei reuniões, cultos ou organizações contrários à minha fé, como espiritismo, umbanda, quimbanda, jorei, saravá, batuque, maçonaria, curandeirismo, seicho-no-yê, cartomantes, magia, feiticeiros, benzedeiras, adivinhos? Estou portanto comigo orações supersticiosas? Agouros? Amuletos? Figurinhas? Despachos? Acreditei ou usei horóscopos? Fiz curso de controle mental ou desenvolvimento mental e emocional ou meditação transcedental? Talvez não tenha participado diretamente nestas reuniões, cultos ou organizações contrárias à minha fé, mas deles participaram meus pais, parentes ou outros e me comprometeram indiretamente? Talvez tenha ido apenas por estudo ou curiosidade (contudo você ficou comprometido)? Coloquei as coisas do mundo, tais como riqueza, prazer, poder, fama, os meus conhecimentos, acima de Deus? Adorei a Satanás? Invoquei a satanás? Invoquei os espíritos dos mortos? Acreditei na reencarnação?
  • Segundo Mandamento: "Não pronunciarás o Nome do Senhor teu Deus em vão"
Pronunciei o nome de Deus dizendo palavras irreverentes? Roguei praga contra Deus? Ofendi a Deus com palavras? Pronunciei o nome dos Santos sem respeito? Blasfemei contra Deus? Nossa Senhora? Os Santos? Contra a Igreja? Contra os Sacramentos? Jurei falso ou sem necessidade? Prometi coisas ruins com juramento? Tenho deixado de cumprir promessas que fiz? Falei das coisas santas sem respeito?
  • Tereceiro Mandamento: "Guardarás o Domingo e Dias Santos de preceito"
Participei de Missa aos domingos e dias Santos? Cheguei tarde por própria culpa? Fui irreverente na Igreja, rindo e conversando inutilmente? Tenho trabalhado aos domingos e dias santos sem necessidade? Aproveitei estes dias para rezar mais e passar mais tempo com a família? Obriguei outros a trabalharem sem justa causa em dia santo?
  • Quarto Mandamento: "Honrarás Pai e Mãe"
Fui malcriado para com meus pais e superiores? Entristeci-os gravemente? Desejei-lhes mal? Desobedeci-lhes em coisas importantes? Zombei de pessoas pobres, idosas, aleijadas? Tive vergonha de meus pais? Neguei-lhes minha ajuda e assistência, sobretudo se velhos ou doentes? Amo a meus pais? Honro a meus pais? Perdôo-lhes? Rezo por eles?
  • Quinto Mandamento: "Não Matarás"
Expus-me ao perigo de vida sem necessidade? Tentei suicídio? Fui imoderado no comer e beber? Embriaguei-me? Usei tóxico? Injuriei os outros? Deixei de ajudar o próximo em suas necessidades espirituais ou materiais? Briguei? Alimentei pensamentos ou desejos de vingança? Tive raiva ou ódio do meu próximo? Desejei-lhe algum mal? Desejei-lhe a morte? Conservei alguma inimizade? Denunciei alguém injustamente à autoridade para tirar proveito? Pus em perigo a vida corporal ou espiritual de outros? Com palavras? Omissões? Atitudes exageradas? Temeridade na direção do carro? Convidei alguém para o pecado? Disse palavras injuriosas para o meu próximo? Aconselhei ou provoquei aborto? Fiquei triste com o bem do próximo? Dei mal exemplo?
  • Sexto e Nono Mandamentos: "Não pecarás contra a castidade" e "Não cobiçarás a mulher do próximo"
Faltei ao pudor? Despi-me diante dos outros? Cometi pecados impuros comigo mesmo (masturbação), com outros? Com animais? Provoquei tentações ou desejos impuros por más leituras, toques, filmes, bailes licensiosos, trajes indecentes? Contei piadas imorais? Procurei as ocasiões de pecado? Rezo pedindo a Deus a força de ser casto? Tive relações fora do matrimônio? Liberdades no namoro? Defendi a promiscuidade e relações pré-matrimoniais? Defendi o divórcio? O aborto? Desejei adultério? Pratiquei adultério? (este pecado deve ser considerado como violação de uma lei de Deus e não apenas uma inofensiva falta moral; o adultério destrói a família).
  • Sétimo e Décimo Mandamentos: "Não furtarás, não cobiçarás as coisas alheias"
Tenho furtado alguma coisa dos outros? Tenho furtado dinheiro dos meus pais? Cobicei as coisas alheias? Aceitei ou comprei as coisas furtadas sabendo que eram roubadas? Fiquei com coisas achadas sem procurar o dono? Planejei algum furto? Causei prejuízo de propósito ou por negligência? Paguei as minhas dívidas? Procurei reparar os danos causados? Abusei da alta dos preços? Cobrei juros excessivos? Enganei o próximo nas compras e vendas? Apelei injustamente para as leis trabalhistas para obter indenizações indevidas? Desperdicei tempo de trabalho? Retive coisas que deveria ter dado ao próximo? (a devolução faz parte do perdão do pecado)
  • Oitavo Mandamento: "Não levantarás falso testemunho"
Menti? Falei mal dos outros? Difamei? Caluniei? Fiz juízos falsos e temerários? Semeei discórdia, inimizades na família? Provoquei inimizades políticas? Exagerei as faltas dos outros? Dei falso testemunho contra o próximo? Sou critiqueiro, fofoqueiro e mexeriqueiro? Gosto de ouvir falar mal dos outros? Reparei o mal que fiz com calúnias, mexericos? (a reparação faz parte do perdão do pecado).

SOBRE OS MANDAMENTOS DA IGREJA

1) Ouvir missa inteira nos domingos e festas de guarda;
2) Confessar-se ao menos uma vez cada ano;
3) Comungar ao menos uma vez pela Páscoa da ressurreição;
4) Jejuar e abster-se de carne, quando manda a Santa Mãe Igreja;
5) Pagar dízimo, segundo o costume.


Deixei de confessar-me ao menos uma vez cada ano? Confessei-me sem contrição sincera e sem firme propósito de corrigir-me? Não cumpri a penitência imposta? Não fiz a comunhão pascal (Páscoa)? Comunguei sabendo que estava em pecado grave? Faltei ao jejum prescrito? Comi carne nos dias de abstinência? Ajudei à Igreja, participei com interesse na vida paroquial? Rezei pela Igreja? Engajei-me como apóstolo pelo exemplo e pela participação e também financeira? Obedeci às justas leis do Estado? Aproveitei-me de bens públicos ilicitamente? Usei mal ou desperdicei bens públicos? Soneguei impostos?

SOBRE OS PECADOS CAPITAIS

O Pecado contra o "Eu"

Como Templo vivo do Espírito Santo (I Cor 3, 16-17) criado à imagem e semelhança de Deus, como vai meu orgulho? Minha soberba? Minha auto-suficiência? Minha vaidade? Minha necessidade de chamar a atenção? Minha vida emocional? Conheço-me como sou? E o meu ativismo? Meu complexo de "salvador do mundo"?

O Pecado contra o "Nós"

Qual tem sido minha atitude em relação aos que tem salário insuficiente? A sub-moradia e à falta de moradia? Ao desemprego ou sub-emprego? Aos que estão passando fome ou se alimentando mal? Aos que passam frio por falta de vestuário adequado? Aos doentes, aos quais faltam remédios, atendimento e hospital? Em relação ao analfabetismo? Como tenho vivido minha pobreza evangélica? Tenho esbanjado com compras inúteis, bebidas alcoólicas, comidas exageradas, roupas que exaltam apenas a minha vaidade? Tenho pregado Jesus Cristo ou divisões, lutas de classe, discórdias? Como vai minha inveja? Meu ciúme? Meu ressentimento? Como vão as minhas amizades? Tenho amigos? Minha vida tem equilíbrio? Como vai minha família? Parentes? Vizinhos?

O Pecado contra o "Ter Bens"

Como está o dinheiro em minha vida? Como está o materialismo? Os apegos às coisas materiais: meu carro? Saber mais para poder exaltar-me?

O Pecado contra a autopreservação (autodefesa)

Como vai a minha impaciência? A minha ira? O meu desejo desordenado de vingança? O meu ódio? A minha raiva?

O Pecado contra "Alimentar-se"

Como vai a gula em minha vida? Eu vivo somente ao nível de prazer? A comida? A bebida? Tóxicos? Remédios? Tevelisão? Música? Cigarros? Café? A minha gula intelectual (em nivel de prazer)? A minha gula do saber, para exaltar-me?

O Pecado contra o "Descansar"

Como vai a minha preguiça? Como vai a minha omissão? Eu começo um trabalho e nunca consigo ir ao fim? Como está o meu lazer? Como ocupo o meu tempo?

O Pecado contra o "Sexo"

Como está a minha sexualidade? Minha imaginação? Como está o orgulho da carne? Tenho relacionamento errado? Sou permissivo?

ATO DE CONTRIÇÃO

Meus Jesus, crucificado por minha culpa, estou arrependido de ter pecado, pois ofendi a Vós, que sois tão bom. Mereço ser castigado neste mundo e no outro. Mas, perdoa-me, por piedade. Não quero mais pecar. Ajuda-me com a Vossa graça. Amém!



Este aqui encontrei no Blog  APRENDENDO A SER CATÓLICA





Como se preparar para uma boa Confissão



“Os pecados daqueles que vocês perdoarem, serão perdoados.” (Jo 20,23)
                                     
A Penitência ou Confissão é o Sacramento instituído por Nosso Senhor Jesus Cristo para que os cristãos recebam o perdão de seus pecados. Também é conhecido como o Sacramento da Reconciliação.

 Para uma boa confissão, são necessárias 5 condições:
1. Um bom exame de consciência diante de Deus;
2. Arrependimento sincero por ter ofendido a Deus e ao próximo;
3. Firme propósito diante de Deus de não pecar mais, mudar de vida, se converter;
4. Confissão clara e objetiva dos pecados a um sacerdote;
5. Cumprir a penitência indicada pelo sacerdote.

Para se realizar um bom exame de consciência, uma sugestão é refletir sobre como estamos praticando os 10 Mandamentos da Lei de Deus.

1. Amar a Deus sobre todas as coisas
Estou amando a Deus em primeiro lugar? Dedico algum tempo do meu dia para conversar com Deus, orando e lendo a sua Palavra?

2. Não tomar seu santo nome em vão
Tenho respeito pelo nome de Deus ou estou sempre usando o seu santo nome de qualquer modo? Faço juramentos falsos ou promessas em nome de Deus?

3. Guardar domingos e festas de guarda
Tenho honrado o dia do Senhor e os dias santos, participando da Santa Missa ou tenho trocado estes momentos por outros compromissos?

4. Honrar pai e mãe
Tenho amor e respeito pelos meus pais? Estou sempre disposto a ajudar meus pais em suas necessidades?

5. Não matar
Tenho respeito pela vida do meu próximo? Aconselhei ou pratiquei algo que prejudicou a vida do meu próximo?

6. Não pecar contra a castidade
Nosso corpo é Templo do Espírito Santo. Tenho respeito pelo meu corpo e pelo corpo do meu próximo?

7. Não furtar
Roubei algo ou desejei injustamente os bens do meu próximo?

8. Não levantar falso testemunho
Tenho sido leal e verdadeiro ou estou prejudicando o meu próximo com calúnias e fofocas?

9. Não desejar a mulher do próximo
Tenho sido fiel a minha esposa ou esposo? Tenho respeito pela esposa ou esposo do (a) próximo (a)?

10. Não cobiçar as coisas alheias
Tenho sido ambicioso e desonesto para conseguir algo? Tenho inveja do sucesso do meu próximo?


Lembre-se:

Pecado é tudo aquilo que fazemos que desagrada a Deus. Quando pecamos, nos afastamos de Deus e perdemos a sua amizade, por isso precisamos nos confessar para nos reconciliarmos com Deus e voltar a ter sua amizade.
Existem dois tipos de pecados, os MORTAIS (graves) e os VENIAIS (leves) e podemos pecar de 4 modos: por pensamentos, palavras, atitudes e omissões.






Como se preparar para uma boa Comunhão



Eu sou o pão vivo que desceu do céu. Quem come deste pão viverá para sempre. (Jo 6,51)

  Para se realizar uma boa Comunhão, devemos observar algumas recomendações:

1. Estar em estado de graça
Estado de graça quer dizer: ter a consciência limpa de todo pecado mortal. Quem come e bebe o corpo e sangue de Cristo indignamente, além de cometer sacrilégio, está comungando a própria condenação. (ICor 11,27-29)

2. Guardar jejum de um hora antes da Comunhão
Este jejum é conhecido como jejum Eucarístico.
Quem vai receber a Santíssima Eucaristia, deve abster-se, pelo espaço de ao menos uma hora antes da sagrada comunhão, de qualquer comida ou bebida, exceto água ou remédios. As pessoas de idade avançada e as pessoas doentes, e ainda quem cuida deles, pode receber a Santíssima Eucaristia, mesmo que dentro da hora anterior tenham se alimentado.

3. Saber o que se vai receber e aproximar-se da Sagrada Comunhão com fé, respeito e devoção
Quem comunga, deve saber o que vai receber, conhecer e acreditar firmemente no que a Doutrina católica ensina sobre este Sacramento, ou seja, Jesus Cristo está real, verdadeira e substancialmente presente na Comunhão.
Devemos receber a Eucaristia com humildade e modéstia, tanto em espírito como fisicamente, se vestindo e se comportando com o devido respeito.

4. Fazer um momento de ação de graças após a comunhão
Fazer ação de graças significa conservar-se recolhido, a honrar a presença de Nosso Senhor Jesus Cristo dentro de nós, renovando com atos de fé, esperança, caridade, adoração, agradecimento, oferecimento e de súplica, pedindo as graças que são mais necessárias para nós e para aqueles por quem desejamos rezar.

5. Permanência de Jesus em nós
Ao comungar, recebemos Jesus em corpo, sangue, alma e divindade. Devemos nos esforçar para não cometer pecados mortais, para que a graça de Deus permaneça sempre em nosso coração, através da presença real de Jesus em nós.



Veja aqui:Jardim da Boa nova

CURSO DE NOIVOS



Consagração ao Imaculado Coração de Maria

Ó coração Imaculado de Maria, repleto de bondade, mostrai-nos o vosso amor. A chama do vosso Coração, ó Maria, desça sobre todos os homens! Nós vos amamos infinitamente! Imprimi no nosso coração o verdadeiro amor, para que sintamos o desejo de Vos buscar incessantemente. Ó Maria, vós que tendes um Coração suave e humilde, lembrai-vos de nós quando cairmos no pecado. Vós sabeis que todos os homens pecam. Concedei que, por meio do vosso materno e Imaculado Coração, sejam curados de toda doença espiritual. Fazei que possamos sempre contemplar a bondade do vosso materno Coração e convertamo-nos por meio da chama do vosso Coração. Amém.