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domingo, 28 de janeiro de 2018

ORDENAÇÃO DIACONAL

"Como servidores de Cristo." (1 Cor 4, 1)



A Arquidiocese Metropolitana de São Luís em ocasião especial  realizou no dia de ontem (27) às 17hs, na Paróquia do Sagrado Coração de Jesus do Bequimão a Celebração de Ordenação Diaconal de James Dean Serrão da Silva e Danylo Fontinele, tendo com presidente da celebração o arcebispo Dom José Belisário da Silva. Peçamos ao Espirito Santo que guie e conduza esses dois jovens, agora diáconos, na caminhada espiritual e missionária, sejam eles ordenados mais a frente, sacerdotes para a Igreja Cristo em São Luís.
















































Fotos: Helena Duarte
           Maria Helena Moreira
           Fred Almeida

sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

CAMPANHA DA FRATERNIDADE 20I8 - Tema e lema da CF 2018 - Cartaz - Hino - Oração



O tema da CF 2018 escolhido pela CNBB (Conferência Nacional dos Bispos), para este ano será:  Fraternidade e superação da violência, tendo como lema Em Cristo somos todos irmãos (Mt 23,8).


Campanha da Fraternidade , é realizada todos os anos pela Igreja Católica no Brasil durante o período da Quaresma,  é coordenada pela CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, e tem como principal objetivo despertar a solidariedade de todos os seus fiéis e também da sociedade brasileira, em um problema que envolve todos nós, buscando assim uma solução para resolver esses determinados problemas. 

O CARTAZ






O Cartaz da Campanha da Fraternidade 2018 foi divulgado a poucos dias atrás, e no cartaz da CF 2018 mostra uma grupo de pessoas de diferentes idades e etnias de mãos dadas, o que representa a multiplicidade da sociedade brasileira. No dia 26 de novembro, teremos o início do Ano do Laicato na Igreja no Brasil, e convite é por meio da Campanha da Fraternidade 2018.


De acordo com o Padre Luís Fernando da Silva que é o secretário-executivo das Campanhas da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), as pessoas do círculo e que nele se unem através das mãos dadas, indicam que a violência só será superada com a união de todos. “A violência atinge toda a sociedade brasileira em suas múltiplas esferas, o caminho para superar a violência é a fraternidade entre as pessoas que se unem para implementar a cultura da paz”, explica o Padre Luís Fernando da Silva.


O tema da Campanha da Fraternidade 2018, “Fraternidade e superação da violência”, além de mapear a violência, também irá colocar em evidência para superar a violência. “A Igreja no Brasil escolheu o tema da superação da violência devido ao crescimento dos índices de violência no Brasil. Esse tema já foi discutido na década de 80, num contexto em que o país vivia a recessão militar e dentro desse contexto foi possível mapear diversas formas de violência”, ressalta o Padre Luís.

O Padre Luís ainda explica que o lema da CF “Vós sois todos irmãos” foi extraído do capítulo 23 do Evangelho de São Mateus, no qual Jesus repreende os fariseus e mestres da lei, por suas práticas não serem coerentes com os seus discursos. “Os fariseus e mestres da lei valorizavam a sociedade hierarquizada. Jesus propõe-lhes então um novo modelo mais comunitário e fraterno “Vós sois todos irmãos”.

O lema da Campanha da Fraternidade 2018 é um convite para a superação da violência por meio do reconhecimento de que cada pessoa humana é irmão, é irmão e se assim o é então não se pode deferir contra ele (a) atos de violência”, finaliza padre Luís.


Hino


Hino da Campanha da Fraternidade 2018

01 – Neste tempo quaresmal, ó Deus da vida,
A tua Igreja se propõe a superar.
A violência que está nas mãos do mundo,
E sai do íntimo de quem não sabe amar. (Mc 7,21)

Refrão:
Fraternidade é superar a violência! (Mt 14, 1-12)
É derramar, em vez de sangue, mais perdão! (Jo 20, 21-23)
É fermentar na humanidade o amor fraterno! (Mt 13, 33)
Pois Jesus disse que “somos todos irmãos”. (Mt 23,8). (2x)

02 – Quem plantar a paz e o bem pelo caminho,
E cultivá-los com carinho e proteção,
Não mais verá a violência em sua terra. (Is 59,6)
Levar a paz é compromisso do cristão! (Ef 6, 15)

03 – A exclusão que leva à morte tanta gente, (EG 59)
corrompe vidas e destrói a criação. (LS 70)
– “Basta de guerra e violência, ó Deus clemente!” (Mq 2,2)
É o clamor dos filhos teus em oração.

04 – Venha a nós, Senhor, teu Reino de justiça,
Pleno de paz, de harmonia e unidade. (Mt 6, 10 e Rm 15, 17-19)
Sonhamos ver um novo céu e uma nova terra:
Todos na roda da feliz fraternidade. (Ap 21, 1-7)

05 – Tua Igreja tem o coração aberto, (EG 46-49)
E nos ensina o amor a cada irmão.
Em Jesus Cristo, acolhe, ama e perdoa,
Quem fez o mal, caiu em si, e quer perdão. (Mt 18, 21)




Oração

Oração da Campanha da Fraternidade 2018

Deus e Pai,
nós vos louvamos pelo vosso infinito amor
e vos agradecemos por ter enviado Jesus,
o Filho amado, nosso irmão.

Ele veio trazer paz e fraternidade à terra
e, cheio de ternura e compaixão,
sempre viveu relações repletas
de perdão e misericórdia.

Derrama sobre nós o Espírito Santo,
para que, com o coração convertido,
acolhamos o projeto de Jesus
e sejamos construtores de uma sociedade
justa e sem violência,
para que, no mundo inteiro, cresça
o vosso Reino de liberdade, verdade e de paz.

Amém!













sábado, 6 de janeiro de 2018

Epifania do Senhor – 7 de janeiro



I. Introdução geral


Epifania, em grego, significa manifestação: celebramos a manifestação de Deus ao mundo, representado pelos reis magos que vêm adorar o menino Jesus em Belém. Ele é a luz que brilha não só para o povo oprimido de Israel (como anuncia a 1ª leitura na noite de Natal), mas para todos os povos, segundo a visão do profeta universalista que escreveu o fim do livro de Isaías. Essa visão recebe um sentido pleno quando os magos vindos do Oriente procuram, nos arredores de Jerusalém, o Messias que devia nascer da estirpe de Davi (evangelho). A 2ª leitura, mediante o texto de Ef 3,2-6, comenta esse fato como revelação do mistério de Deus a Israel e aos pagãos.
Assim, a liturgia de hoje realça o sentido universal da obra de Cristo. Mas não se trata do universalismo abstrato, global e midiático de nosso mundo contemporâneo. A inserção de Jesus na humanidade, que contemplamos no domingo passado (na festa da Mãe de Deus), acontece num ponto bem concreto e modesto: um povoado que nem está no mapa dos magos! O ponto por onde passa a salvação não precisa ser grandioso. O humilde povoado visitado pelos magos representa a comunidade-testemunha, o contrário do reino do poderoso Herodes. Belém é centro do mundo, porém não para si mesma, e sim para quem procura a manifestação de Deus. Não sobre Roma nem sobre a Jerusalém de Herodes, mas sobre a Belém do presépio é que a estrela parou. Essa estrela não se importa com o poder humano. Deus manifesta-se no meio dos pobres, no Jesus pobre.
II. Comentários aos textos bíblicos
  1. I leitura: Is 60,1-6
Como foi recordado na 1ª leitura da noite de Natal, o profeta Isaías (9,1) anunciou nova luz para a Galileia, região despovoada pelas deportações praticadas pelos assírios em 732 a.C. Duzentos anos depois, o “Terceiro Isaías” retoma a imagem da luz. Aplica-a a Sião (Jerusalém) e ao povo de Judá, que acaba de voltar do exílio babilônico e está iniciando a reconstrução da cidade e do Templo (Is 60,1). Jerusalém, restaurada depois do exílio babilônico, é vista como o centro para o qual convergem as caravanas do mundo inteiro. O profeta anuncia a adoração universal em Jerusalém. Enquanto as nações estão cobertas de nuvens escuras, a luz do Senhor brilha sobre Jerusalém. Esqueçam-se a fadiga e o desânimo, pois Deus está perto. As nações devolvem a Jerusalém seus filhos e filhas que ainda vivem no estrangeiro, e estes oferecem suas riquezas ao Deus que realmente salva seu povo.
Quinhentos anos depois, os magos (sábios, astrólogos) vindos do Oriente darão um sentido pleno e definitivo ao texto de Isaías: a eles o Cristo aparece como “luz” cheia do mistério de Deus.
  1. Evangelho: Mt 2,1-12
O evangelho narra a chegada dos magos do Oriente que querem adorar o Messias recém-nascido, cujo astro eles viram brilhar sobre Jerusalém (cf. 1ª leitura). A chegada dos magos e sua volta constituem a moldura (inclusão) dessa narrativa, cujo centro é a estupefação de Herodes e de toda a cidade por causa da notícia que os magos trazem. O ponto alto é a busca, pelos escribas, de um texto que aponte para esse fato. O texto em questão é Miqueias 5,1: “E tu, Belém, terra de Judá, de modo algum és a menor entre as principais cidades de Judá, porque de ti sairá um chefe que vai ser o pastor de Israel, o meu povo”. Informado pelos escribas, Herodes encaminha os magos a adorar o recém-nascido em Belém e informá-lo para que ele também vá (Belém fica a oito quilômetros de Jerusalém). O narrador, entretanto, deixa prever a má-fé de Herodes, que planeja matar os meninos recém-nascidos da região, tema que será desenvolvido no próximo episódio de Mateus, igualmente construído em torno de uma citação do Antigo Testamento.
No novo povo de Deus, não importa ser judeu ou gentio, importa a fé. O Evangelho de Mateus termina na missão de evangelizar “todas as nações” (28,18-20), e desde o início os “magos” prefiguram essa missão universal. Os doutores de Jerusalém, ao contrário, sabiam, pelas Escrituras, onde devia nascer o Messias – em Belém, a poucos quilômetros de Jerusalém –, mas não tinham a estrela da fé para os conduzir.
  1. II leitura: Ef 3,2-3a.5-6
As promessas do Antigo Testamento dirigem-se ao povo de Israel. Deus, porém, vê as promessas feitas a Israel num horizonte bem mais amplo. Seu plano é universal e inclui todos os povos, judeus e gentios. Os antigos profetas já tinham certa visão disso, mas os judeus do ambiente de Paulo apóstolo não pareciam percebê-lo. Paulo mesmo havia aprendido com surpresa a revelação do grande mistério: também os gentios são chamados à paz messiânica. Essa revelação, ele a assume como sua missão pessoal, a fim de levar a boa-nova aos gentios.
III. Pistas para reflexão
A visão do Terceiro Isaías sobre a restauração do povo na luz de Deus que brilha sobre a Cidade Santa realiza-se no povo fundado por Jesus Cristo. Este é o “mistério”, o projeto escondido de Deus, o evangelho que Paulo levou a judeus e gentios.
Mateus, no evangelho, traduz a fé segundo a qual Jesus é o Messias universal numa narração que descreve a realização da profecia: astrólogos do Oriente veem brilhar sobre Belém, a cidade de Davi, a estrela do recém-nascido Messias, “rei dos judeus”. Querem adorá-lo e oferecer-lhe seus ricos presentes. Herodes, entretanto, com os doutores e os sacerdotes, não enxerga a estrela que brilha tão perto; é obcecado por seu próprio brilho e sede de poder. Os reis das nações pagãs chegam de longe para adorar o Menino, mas os chefes de Jerusalém tramam sua morte. As pessoas de boa vontade, aqueles que realmente buscam o Salvador, encontram-no em Jesus, mas os que só gostam de seu próprio poder têm medo de encontrá-lo.
Significativamente, o medo de Herodes, o Grande, levá-lo-á a matar todos os meninos de Belém. A estrela conduziu os magos a uma criança pobre, que não tinha nada de sensacional. Mas o rei Herodes, cioso de seu poder, pensa que Jesus será poderoso e, portanto, perigoso. Para eliminar esse “perigo”, o rei, que tinha matado seus próprios filhos e sua mulher Mariame, manda agora matar todos os meninos de Belém.
Por que se matam ou se deixam morrer crianças também hoje? Porque os poderosos absolutizam seu poder e não querem dar chances aos pequenos, nem sequer a de viver. Preferem sangrar o povo pela indústria do armamento, dos supérfluos, da fome…
Pobre e indefeso, Jesus é o “não poder”. Ele não se defende, não tem medo. Em redor dele se unem os que vêm de longe, simbolizados pelos magos. E estes, avisados em sonho, “voltam por outro caminho”. O caminho, na Bíblia, é o símbolo da opção de vida da pessoa (Sl 1). Os reis magos optaram por obedecer à advertência de Deus; optaram pelo Menino Salvador, contra Herodes e contra todos os que rejeitam o “menino”, matando vida inocente.
O nome oficial da festa dos Reis Magos, “Epifania”, significa manifestação ou revelação. Contemplamos o paradoxo da grandeza divina e da fragilidade da criança no menino Jesus. Pensamos nos milhões de crianças abandonadas nas ruas de nossas cidades, destinadas à droga, à prostituição. Outros milhões mortas pela fome, doença, guerra, aborto. Órgãos extraídos, fetos usados para produzir células que devem rejuvenescer velhos ricaços… Qual é o valor de uma criança?
Deus se manifesta ao mundo numa criança, e nós somos capazes de matá-la, em vez de reconhecer nela a luz de Deus. Por que Deus se manifestou numa criança? Por esquisitice, para nos enganar? Nada disso. Salvação significa ser libertados dos poderes tirânicos que nos escravizam para realizar a liberdade que nos permite amar. Pois para amar é preciso ser livre, agir de graça, não por obrigação nem por cálculo. Por isso, a salvação que vem de Deus não se apresenta como poder opressor, a exemplo do de Herodes. Apresenta-se como antipoder, como uma criança sem valor.
O pequenino de Belém é venerado como rei, mas, no fim do evangelho, esse “Rei” (Mt 25,34) julgará o universo, identificando-se com os mais pequeninos: “O que fizestes a um desses mais pequenos, que são meus irmãos, a mim o fizestes” (25,40). Quanta lógica em tudo isso!
Deus não precisa nos esmagar com seu poder para se manifestar. Para ser universal, prefere o pequeno, pois só quem vai até os pequenos e os últimos é realmente universal. Falta-nos a capacidade de reconhecer no frágil, naquele que o mundo procura excluir, o absoluto de nossa vida – Deus. Eis a lição que os reis magos nos ensinam.
O menino nascido em Belém atraiu os que viviam longe de Israel geograficamente. Mas a atração exercida por Jesus envolve também os social e religiosamente afastados, os pobres, os leprosos, os pecadores e pecadoras. Todos aqueles que, de alguma maneira, estão longe da religião estabelecida e acomodada recebem, em Jesus, um convite de Deus para se aproximar dele.
Quem seriam esses “longínquos” hoje? O povinho que fica no fundo da igreja ou que não vai à igreja porque não tem roupa decente. Graças a Deus estão surgindo, nos barracos das favelas, capelas bem semelhantes ao lugar onde Jesus nasceu e onde a roupa não causa problema. Há também os que se afastaram porque seu casamento despencou (muitas vezes se pode até questionar se ele foi realmente válido). Jesus se aproximou da samaritana, da pecadora, da adúltera… Será que para essas pessoas não brilha alguma estrela em Belém?
Será que, numa Igreja renovada, o menino Jesus poderá de novo brilhar para todos os que vêm de longe, os afastados, como sinal de salvação e libertação?

Pe. Johan Konings, sj




Fonte: vidapastoal.com.br



Consagração ao Imaculado Coração de Maria

Ó coração Imaculado de Maria, repleto de bondade, mostrai-nos o vosso amor. A chama do vosso Coração, ó Maria, desça sobre todos os homens! Nós vos amamos infinitamente! Imprimi no nosso coração o verdadeiro amor, para que sintamos o desejo de Vos buscar incessantemente. Ó Maria, vós que tendes um Coração suave e humilde, lembrai-vos de nós quando cairmos no pecado. Vós sabeis que todos os homens pecam. Concedei que, por meio do vosso materno e Imaculado Coração, sejam curados de toda doença espiritual. Fazei que possamos sempre contemplar a bondade do vosso materno Coração e convertamo-nos por meio da chama do vosso Coração. Amém.